um ponto de apoio aos professores que acreditam na revolução da educação em prol de um ensino diversificado de qualidade.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA
- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2. Roda de conversa
- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.
Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).
Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.
3. Agenda
- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)
Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.
4. Atividades de leitura
- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.
Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
5. Atividades de escrita
- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.
Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.
6. Atividade móvel
- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.
É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.
7. Atividade de casa
- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc
Com carinho Cristina Torres
Centro de Acompanhamento do Contraturno- CAC AÇÕES 2010
Projeto : CAC nos hospitais Lendo com saúde
Oficinas Pedagógicas com os Professores
Lendo em famíliaPráticas esportivas (Adote um esportista)
azarLendo com arte
Escola de pais
(Palestra na área da saúde e ação social.)
Grupo CAC&Arte
Meu pai.meu heróiCAC
I
N
E
M
A
Inter CACPasseio cultural
atividade extra-classe
Dia do voluntário “sou amigo do CAC”
Culminâcia das produçãoes de leitura, esportivas e culturais do CAC, na praça do Canoeiro.
Contação de estórias
10 dicas para receber os novos alunos!
10 dicas para ajudar na adaptação dos alunosVeja como lidar com a agitação dos pequenos (e com a ansiedade dos pais) na volta às aulas
Texto
Juliana Bernardino
O educador deve contribuir para que as novidades sejam aceitas sem crise
Os primeiros dias de aula estão, certamente, entre os mais importantes de todo o ano letivo. É durante essa fase que os alunos conhecem os novos professores, os novos colegas e começam a se adaptar à nova série e, muitos deles, também à nova escola. O papel do professor nesse momento é de grande relevância, pois ele, mais do que ninguém, pode contribuir para que todas essas “novidades” se encaminhem de um jeito natural e bem-sucedido, para a felicidade dele próprio, dos alunos e dos pais.
“Se o professor não constitui um vínculo bacana com os alunos nesse início, a relação entre eles pode seguir com problemas durante todo o ano. Reconquistar é possível, mas é mais difícil”, acredita Ana Paula Arantes, coordenadora do Ensino Fundamental I do colégio Pueri Domus (Unidade Aruã), em Mogi das Cruzes, SP.
Para Maria Bernadete Silveira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental no colégio Sion, em São Paulo, bons resultados nesse processo inicial garantem a adaptação da criança na escola até o final do ano. “Inclusive no maternal, fase em que as crianças levam cerca de 15 dias para criar vínculos com o professor e a escola”, acrescenta a educadora.
O trabalho de adaptação é para todos os alunos. No maternal, a criança ainda é muito ligada ao ambiente familiar e precisa fazer a transição para o ambiente escolar. No 1º ano, a insegurança está no fato de a criança começar a ter uma rotina de alfabetização, a usar mais livros e a sentir uma outra exigência. No 2º ano, sua responsabilidade aumenta ainda mais, pois ela precisa se organizar de outra forma e o brincar já não está tão presente. Além de todos esses casos, estão os novatos na escola, transferidos de outras instituições que, independentemente da idade, necessitam de uma boa recepção por parte da equipe escolar. “O aluno que vem de outra escola está passando por uma mudança (mudam as referências de amizade, de ambiente, de rotina), e toda mudança traz desconforto, portanto ele precisa ser bem acolhido”, explica a pedagoga Ana Paula.
Também os pais precisam ser acolhidos em suas inseguranças e em seus medos. Eles devem receber o apoio não só dos professores, como da coordenação da escola. “Por isso, os encontros com os pais nesse início são tão importantes. Eles precisam ser orientados e tranquilizados. Costumo dizer que os professores têm de se colocar no lugar deles, para assim entendê-los”, declara a coordenadora Maria Bernadete.
O desafio é grande, professor, por isso há que se preparar para enfrentá-lo. Para ajudá-lo, fomos buscar 10 dicas para você passar por esse processo sem turbulências, receber bem seus alunos e criar com eles um vínculo forte. Afinal, como diz a educadora Ana Paula Arantes, “não há aprendizagem sem vínculo”.
1) Receba bem os pais Professores costumam relatar que, neste início de ano, alguns pais ficam mais ansiosos que seus filhos, o que acaba prejudicando o processo de adaptação. O comportamento é natural, portanto, não encare como desconfiança ao seu trabalho. Coloque-se no lugar deles e procure compreender suas inseguranças e ir conversando até que a relação esteja estabelecida. Trabalhe em conjunto com a coordenação da escola, que deve oferecer um suporte. "Nós da coordenação precisamos estar sempre por perto, dando um bom atendimento aos pais, sobretudo àqueles que têm filhos frequentando a escola pela primeira vez", explica a coordenadora Maria Bernadete, do colégio Sion. Educar para crescer
2) Recepcione calorosamente seus alunos A primeira impressão é a que fica? Pode ser que não, mas em se tratando de primeiro dia de aula, é melhor não arriscar. Sendo assim, receba os alunos com empolgação e entusiasmo. De preferência, receba-os fora da sala de aula, no portão de entrada ou em alguma área livre. Apresente-se e converse um pouco com cada um deles, fazendo sempre comentários otimistas e animados. Você também pode convidar os pais para irem até a sala nesse primeiro dia de aula para eles conhecerem (é o que ocorre na Educação Infantil). Os filhos sentem-se seguros quando isso acontece.Ah, e procure estar com todos os nomes dos alunos na ponta da língua. "Olá, Fulano? Seja bem-vindo". Com esse simples gesto, a criança se sentirá automaticamente mais próxima do professor, mesmo que nunca o tenha visto antes. É importante também o professor reconhecer qual aluno é novo naquela turma e já ir apresentando-o ao grupo pelo nome: "Olha só quem está aqui, pessoal. Conte pra gente, fulano, onde você estudava antes". "É uma forma de sensibilizar os alunos antigos para receberem os novos", acredita a coordenadora Ana Paula Arantes. 3) Esteja bem com você Para conquistar a confiança dos alunos e dos pais nesse início de ano, é imprescindível que o professor esteja se sentindo tranquilo, realizado e feliz. "Ele precisa demonstrar equilíbrio emocional, estar sempre com um sorriso no rosto, demonstrar pela expressão que está preparado para receber aqueles alunos", aconselha a educadora Maria Bernadete. 4) Recicle seu conhecimento Estude, pesquise, faça cursos, enfim, prepare-se profissionalmente para o início do ano letivo. Quando se tem conhecimento, se tem mais segurança, que é a chave para conquistar os alunos e os pais.5) Prepare bem o ambiente É importante que a criança sinta-se bem em sua sala de aula. Afinal, é o lugar onde ela passará várias horas de seus dias, durante muito tempo. O primeiro contato com esse ambiente precisa ser bem-sucedido, portanto, cuide para que ele esteja bem cuidado, limpo e com tudo conservado. Cores, música e organização são bem vindas. 6) Monitore os novos alunos As situações de início de ano letivo são muitas. Em algumas escolas, os professores acompanham suas turmas na série seguinte; em outras, recebem turmas inteiramente mudadas. Independentemente de qual for o seu caso, certamente terá de lidar com algum aluno novo na sala (ou na escola). Atenção redobrada, professor! É de extrema importância que você monitore esse aluno, procurando sempre se informar sobre ele. "Como foi hoje?", "Está precisando de alguma coisa?". Se ele estiver com dificuldades para se adaptar, você deve acolhê-lo de fato. "Tem que legitimar os sentimentos do aluno: 'eu te entendo', 'também passei por isso quando entrei na escola, não é fácil", aconselha Ana Paula, coordenadora do Pueri Domus7) Eleja um aluno-mentor O aluno-mentor pode ajudar você na adaptação dos novos alunos. Esse aluno-mentor já está na escola há um tempo, conhece as dependências, os funcionários e poderá acompanhar a criança recém-chegada pelos primeiros dias, ajudando-a a se inserir nos grupos e a compreender a rotina local, como funciona o recreio, a cantina etc. "O aluno-mentor faz a transposição entre a escola antiga e a nova", resume Ana Paula. 8) Não tenha pressa Entenda que cada aluno vai lidar com as questões novas de um jeito bem particular. Tudo depende de quanto eles estão preparados, da vivência que eles trazem de casa, da Educação Infantil, do colégio antigo etc. Alguns alunos que iniciam o Ensino Fundamental, por exemplo, podem se acostumar rapidamente com a mudança no volume de livros, no número de disciplinas. Outros podem precisar de um tempo maior para se adaptar.9) Convoque os pais para uma reunião Como foi dito, os pais podem se sentir muito ansiosos com o início das aulas. Portanto, o ideal é que eles sejam chamados para uma reunião com os professores e a coordenação antes mesmo de as férias acabarem. "Nessa reunião, falamos sobre a proposta pedagógica, como vai ser o primeiro dia de aula e, com os pais de alunos novos, explicamos um pouco sobre como a escola funciona", relata Maria Bernadete, do colégio Sion. 10) Agende um atendimento exclusivo para as novas famílias Depois que as aulas tiverem começado, uma boa atitude é chamar os pais dos alunos que foram matriculados na escola naquele ano para saber como as crianças e eles próprios estão se sentindo, o que estão achando da escola, do professor etc. É muito comum que a criança estranhe algumas coisas nesse início, mas você precisa sentir se ela está se adaptando aos poucos ou não. E o retorno dos pais é essencial. "Às vezes a criança não dá sinais sinal em sala, mas dá em casa. É comum, por exemplo, ela reclamar no começo para os pais que está achando a lição difícil, ou que não está acompanhando as aulas. O professor precisa investigar se a criança realmente está com dificuldades ou se está só insegura, ainda se adaptando. É preciso muita sensibilidade do profissional para, então, ir mostrando à criança que ela é capaz", explica Maria Bernadete. Educar para crescer!
Para os primeiros dias, prepare aulas atraentes, com atividades que envolvam todos os alunos. Mude rapidamente de uma atividade para outra, evitando que as crianças fiquem entediadas.
Ficou com dúvida sobre o que fazer? Procure a coordenação ou peça ideia para algum professor mais experiente que trabalhe na escola. "O ideal é que os professores recebam um treinamento antes de as aulas terem início, que pode ser dado pela própria coordenação", orienta Maria Bernadete.
Como muitos vão querer exercer essa função, faça uma votação na sala para escolher o aluno-mentor. Mas continue de olho, sempre monitorando o desenrolar desse combinado.
Uma saída que pode contemplar a todos é você já iniciar o ano acostumada a colocar a rotina em pauta. "Hoje nosso dia vai ser assim". E repetir esse aviso todos os dias. É uma forma de conter a ansiedade, já que você antecipa para os alunos todos os acontecimentos.
Fonte: Educar e Crescer
MENTALIZE!
“Todo conhecimento começa num sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura
pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não
ensina. Brota das profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma
coisa: Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.(Rubem Alves)
Sem alarde
Vivemos a maior parte do tempo tão mergulhados em nossos afazeres e preocupações que nem percebemos as maravilhas que a vida nos oferece a cada dia, nas formas mais simples.
As dificuldades são enormes, nossos caminhos, ás vezes, parecem se fechar e não vemos que a natureza produz, silenciosamente, pequenos milagres a todo instante.
Os noticiários da TV exibem a violência, a corrupção, a catástrofe, o sofrimento, entretanto, as transformações mais belas em nossa vida acontecem sem serem notadas, e os momentos de maior alegria que vivemos não viram notícia.
A maldade humana é como a tempestade à noite. Por mais terrível, escura e longa que pareça cederá, mais cedo ou mais tarde, à luz do novo dia, que chega serenamente, representando as novas oportunidades de reconstrução da nossa paz interior.
Não se impressione, pois, pela maneira como crescem a vaidade, a mentira, a hipocrisia e a iniquidade no mundo que nos cerca, no fundo, todo mal nasce da ignorância, há homens "cheios" da cultura e do saber do mundo que ignoram a paz e desconhecem o amor.
Caminhante, ilumina o teu horizonte com pequenos gestos de bondade. Por menores que pareçam, são mais fortes do que toda a escuridão reunida.
Projeta luz sobre a tua própria dor, passando a enxergá-la como oportunidade de crescimento e renovação.
Perceba que o arco-íris nasce do confronto entre a luz do Sol e o que chamamos de "tempo ruim". A chuva, ou o "tempo ruim", é o precioso instrumento da natureza, a fim de renovar a vida.
Espalha o otimismo , enquanto puderes.
A centelha de esperança que, hoje, acendemos no coração de alguém poderá ser, amanhã, um farol a guiar nossos planos quando estivermos perdidos nas tormentas da vida.
O sucesso é ser feliz
1. Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos.Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.
2. Estude sempre e muito.
A glória pertence aquele que tem um trabalho especial para oferecer.
3. Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, ou está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
4. Seja grato a quem participa das suas conquistas.
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe.Agradecer e a melhor maneira de deixar todos motivados.
5. Eleve suas expectativas.
Pessoas com sonhos grandes obtem energia para crescer.Os perdedores dizem: "Isso não é para nós".Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.
6. Curta muito a sua companhia.
Casamento dá certo para quem não é dependente.Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado.Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!
7. Tenhas metas claras.
A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas.Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso. Ter objetivos evita o desperdicio de tempo, energia e dinheiro.
8. Cuide bem do seu corpo.
Alimentação, sono e exercicios sao fundamentais para uma vidasaudável.Seu corpo é seu templo.Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem de você também.
9. Declare o seu amor.
Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atencao:elegância e bom senso são fundamentais.
10. Amplie os relacionamentos profissionais.
Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte deoportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentosdecisivos.
11. Seja simples.
Retire de sua vida tudo o que lhe da trabalho e preocupação desnecessários.Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida. 12. Mulher, nao imite o modelo masculino.Os homens fizeram sucesso a custa da solidão e da restrição aossentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicidios. Semduvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco.Preserve a sensibilidade feminina - e mais natural e lucrativa.
13. Tenha um orientador.
Viver e decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecidoquando pouco restar a fazer.Procure alguem de confiança, de preferência mais experiente e bemsucedido, para lhe orientar nas indecisões.
14. Jogue fora o vicio da preocupação.
Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que sercompetente e estar de bem com a vida sao coisas incompativeis. Bobagem! Definasuas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!
15. O amor é um jogo cooperativo.
Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.
16. Tenha amigos vencedores.
Campeões falam com campeões. Perdedores só tocam na teclaperdedores.
Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gentebaixo-astral.
17. Diga adeus a quem não merece.
Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento e
masoquismo, atrapalha sua vida. Se você tiver um conjuge que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.
18. Resolva.
A pessoa do proximo milenio vai limpar de sua vida as situacões e os problemas desnecessarios. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizara seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá muito melhor.
19. Aceite o ritmo do amor.
Assim como ninguem vai empolgadissimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o comeco de muita frustração.
20. Celebre as vitórias.
Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas.Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.
21. Perdoe.
Se voce quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.22. Arrisque!O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. é o único risco que corre será o de engordar.
23. Tenha uma vida espiritual.
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração, meditação são forças de inspiração.
Roberto Shinyashik
O Espetáculo da Vida
Dê sempre uma nova chance para si mesmo.
Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo.
REFLEXAO
E ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo,
E posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ...
NOS PRECISAMOS DE...
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta:Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas lhes disse:"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não morto."João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças a sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente.Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO"
Com Carinho,
Cristina Torres
Os morangos da vida
Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá
sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.
É claro que sim, sou como todo mundo. Tenha angústias, fico estressado, as pessoas ás vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.
Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que estava a sua frente.
Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na sua boca. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé.
As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Deu pra entender?
Talvez você me pergunte: “Mas , e o urso?”
Dane-se o urso e coma o morango!
E as onças?
Azar das onças, coma o morango!
Ás vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:
- Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!
E você, chateado, responde: “Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pagar na empresa?”
Relaxe, e viva um dia por vez: coma o morango.
Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte a vida e é importante que saibamos viver dentro deste cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre.
A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças.
Você pode argumentar:
- Roberto, eu tenho muitos problemas para resolver.
Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar do seu trabalho.
O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual não os impede de tomar sorvete juntos. O fato de seu filho ir mal na escola não e razão para não dar um passeio pelo campo. Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos.
Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante e saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não dá para aproveitar. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois.
O melhor momento para ser feliz é agora.
O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes.
Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.
A felicidade é algo que vive dentro de você, de seu coração.
A felicidade é a oportunidade que você cria para ser o artista de sua auto-criação.
Eu, aqui no meu canto, torço para que você descubra a sua maneira de ser feliz.
(Roberto Shinyashiki)
As gotas d'água
Os oceanos são a soma dos rios. Os rios, a soma de riachos, córregos e fontes. A cisterna, o poço são a soma de milhares e milhares de gotas. Se as gotas não se somassem não teríamos nem os oceanos, nem as cascatas, nem as fontes e nem os fios d'água perto das grutas.
A força dos rios está na soma das pequenas gotas d'água. A unidade das gotinhas geram a construção de milhares de usinas hidroelétricas. Sem a água, muitas cidades estariam ainda em trevas. Passariam as noites ainda sob a luz das lanternas a gás e dos lampiões a querosene.
São necessários muitos meses de seca e calor exagerado para secar um açude, uma barragem, um lago ou um tanque de água. Mas uma gotinha só sobre uma pedra desaparece em poucos instantes. Por quê? Porque não se uniu, não se agregou, não deu suas mãos, sua colaboração às milhares de outras gotinhas. Por isso enfraqueceu-se e o inimigo tragou-a vorazmente. A gota d'água vence os calores do verão somente se estiver unida às milhares de gotas.
Assim somos nós: isolados como gotas d'água, somos fracos, vorazmente engolidos pelos outros, pelas dores, pelas dificuldades. Quando lutamos junto, vencemos as grandes barreiras. Quando damos nossas mãos aos milhares de irmãos vencemos as maiores secas, as tormentas das dificuldades.
Vamos nos unir, com o coração e a alma aos nossos irmãos. Somente na unidade estará o nosso sucesso; e na unidade encontraremos forças suficientes para vencermos os obstáculos.
Um povo unido vence grandes batalhas. Eis o segredo: a comunhão entre nós.
(Texto extraído do livro: É tão fácil ser feliz - de Bernardo Cansi)
A LIÇAO DA BORBOLETA
Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
E você ? Passou as três peneiras hoje?
As três peneiras
Conta-se que, um dia, um amigo foi procurar Sócrates, o célebre filósofo grego, desejando contar-lhe uma ``coisa`` sobre a vida de um outro amigo comum.
- Quero te contar algo sobre o nosso amigo Andréas que vai te deixar boquiaberto.
- Espera – interrompeu o filósofo. Passaste isso que vais me contar pelas três peneiras?
- Três peneiras? – indagou o interlocutor – Que três peneiras?
- Primeira peneira: a ``coisa`` que vai me contar é verdadeira?
- Eu assim creio, pois me foi contada por alguém de confiança – respondeu o amigo.
- Bem, alguém te disse... Vejamos a Segunda peneira: a ``coisa`` que tu pretendes me contar é boa?
O outro hesitou, titubeou e respondeu:- Não exatamente.
Sócrates continuou sua inquisição:- Isso começa a me esclarecer, verifiquemos a terceira peneira, que é a prova final: o que tu tinhas a intenção de me contar é de utilidade tanto para mim como para nosso amigo Andréas, e para ti mesmo?
- Não, não e não.
- Então, meu caro – disse Sócrates – a ``coisa`` que tu pretendias me contar não é certamente verdadeira, nem boa, nem útil. Assim, não tenho a intenção de conhecê-la e aconselho-te que não procures veiculá-la.A cada dia, somos alvos de pessoas com grande desejo de contar-nos ``coisas`` a respeito dos outros.
Devemos procurar fazer o ``teste das três peneiras``, porque:.
· Pessoas sábias falam sobre idéias;
· Pessoas comuns falam sobre coisas;
· Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
O crivo é não julgar, para não ser julgado!!
FRASES EDUCATIVAS
REFLEXÃO
AÇÕES 2009 no Centro de Acompanhamento do Contraturno-CAC
Os professores passaram por uma oficina onde foi trabalhado além do foco principal da leitura, escrita e cálculos outro fator primordial para o êxito do trabalho que foi conhecer a realidade de vivências de cada um dos alunos encaminhados ao CAC.
A família é nosso parceiro no processo de aprendizagem dos alunos estando diretamente a par de todos os avanços como também as dificuldades que temos que sanar ou amenizar em cada um.
No mês de março além de nossas atividades diversificadas apresentamos uma sugestão de agenda com inovações e novas sugestões de atividades.
Para as mães oferecemos uma noite de alegria e muita emoção .
Informativo sobre o CAC
A Secretaria Municipal de Educação colocando em prática mais das metas do Todos pela Educação, apresenta o Centro de Acompanhamento do Contraturno-CAC, uma ação pedagógica voltada para o atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem,onde sua organização segue as orientações emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n.º 9394/96. As atividades desenvolvidas terão como foco principal a melhoria do rendimento do aluno e do aproveitamento do tempo escolar,
Pretende-se com esta ação reduzir o índice de reprovação e evasão e favorecerá momentos lúdicos, de interação e integração social , para a formação humana e pleno exercício da cidadania,através de experiência alfabetizadora e do dia a dia .
MISSÃO
Contribuir para melhoria do processo ensino – aprendizagem,dando apoio educacional e pedagógico aos alunos envolvidos e favorecendo o ingresso dos mesmos no mundo da leiturização.
OBJETIVO GERAL
Atender os alunos encaminhados com reforço escolar e práticas extra curriculares, viabilizando seu desenvolvimento integral em parceria com a escola, a família e a comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Despertar no aluno o gosto, interesse e importância da leitura e da escrita , para se posicionar como cidadão crítico e ativo, aprendendo a aprender , ser, fazer e conviver .
· Identificar os conhecimentos matemáticos para compreender e exercer um papel ativo na construção do seu conhecimento e na resolução de problemas.
· Facilitar a comunicação com o outro através da manifestação corporal com dança, música , teatro e esporte
· Proporcionar um ambiente de leiturização voltados para o desenvolvimento da leitura e escrita.
· Oportunizar aos alunos e familiares oficinas, palestras e demais atividades do interesse do aluno e da família .
PÚBLICO ALVO
Alunos do 2ºº ano à 4a série com dificuldades de aprendizagem .
METAS
1- Atingir 100 % dos alunos encaminhados ao CAC
2- Ampliar o espaço escolar e o tempo dos alunos dedicados ao estudo;
3- Atender aos alunos através de reforço escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática .
4- Propor atividades diversificadas para sanar as deficiências nas áreas diagnosticadas através de oficinas, aulas passeio e outros.
5- Envolver os pais e a comunidade escolar nos trabalhos desenvolvidos.
6- Buscar parcerias com empresas e entidades para enriquecer e propiciar um ensino curricular e de valores.
7- Realizar mostras das atividades com a participação da comunidade. .
COMO SERÁ DESENVOLVIDO O TRABALHO ?
Além do reforço escolar será oferecido pela SEMED em parceria com as secretarias e voluntários adeptos do programa :
· Acompanhamento pedagógico;
· Reforço Curricular e prática de leitura;
· Acompanhamento social e psicológico;
· Oficinas de artesanato;
· Campeonatos esportivos – nas diferentes
modalidades;
· Praticas artísticas culturais Danças/Teatros/Poesias/Músicas;
· Excursões culturais educativas;
· Laboratórios de Informática;
· Dia da Ação voluntária;
QUEM PODE SER PARCEIRO OU VOLUNTÁRIO?
Todo aquele que sentir a necessidade de fazer um trabalho social voltado para a qualidade da educação do nosso município como: profissionais das diferentes áreas, pais de alunos,empresários,entre ouros.
COMO SER UM PARCEIRO OU VOLUNTÁRIO?
Procurar a coordenação do CAC para conhecer a proposta e se dispor a está atuando da forma que melhor lhe convier,seja financeira,seja com materiais ou com recurso humano.
EQUIPE PEDAGÓGICA
Pedagoga
Direção
Professores
Obrigada a Big Pão pela contribuição
Não tenho palavras para espressar a alegria que as crianças ficaram ao receber a família Big Pão, mas Deus em sua infinita bondade dará a empresários como os da Big Pão e muitos outros que participam das ações do CAC benção sem medidas,pois a cada soriso de uma criança ao receber o abraço de um funcionário é como se os anjos confirmassem a properidade para nossos amigos colaboradoes.
Obrigada em nome de todos que acreditam que educação se faz participando e contribuindo, que Deus os abençõe .
As inovações do CAC em 2009
PREFEITO MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE GRAJAU
Mercial Lima de Arruda
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
José Jairo Sousa dos Santos
COORDENADORA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria Martins Chaves
COORDENADORA DO PROJETO CONTRATURNO
Cristina Torres da Silva Ferreira
FICHA TÉCNICA
Coordenação
Cristina Torres Ferreira
Elaboração
Cristina Torres Ferreira
Colaboração
Equipe docente do CAC
Revisão
Maria Martins Chaves
"Um país se faz com homens e livros." (Monteiro Lobato)
O presente projeto: CAC LEVANDO LEITURA visa despertar alunos e comunidades grajauenses para o hábito da leitura, pois, a cada dia que passa o grande desafio de governantes, educadores e pedagogos no tocante a sanar a grande deficiência de leitura dos brasileiros e principalmente os que moram em lugares onde não têm uma biblioteca perto de casa,a fim de formar cidadãos com atributos que lhes sirvam para enfrentar sua realidade futura através da leitura, pois, não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos.
O Projeto elaborado pela Coordenação Pedagógica do Centro de Acompanhamento do Contraturno-CAC, tem por finalidade despertar nos moradores da cidade de Grajaú o gosto e o interesse pela leitura, levando-os a conhecer a importância de se cultivar o hábito de ler, resgatando com isso, a nossa cultura, desenvolvendo a criatividade interpretativa, através do projeto que leva até as comunidades uma barraca com variados e renomados autores e títulos que visam despertar o interesse das diferentes camadas sócias e culturais.
É chegada a hora de todos fazerem sua parte nesta grande missão que é ensinar e fazer dos cidadãos grajauenses um povo leitor, não somente de mundo mas de palavras.Nos apresentamos dentro deste projeto como agentes de leitura em que cada visitante da comunidade ao visitar a barraca: CAC LEVANDO LEITURA sinta-se motivado a ler freqüentemente ou até mesmo voltar a estudar, para aquisição dos conhecimentos básicos de leitura.
Cristina Torres Ferreira
JUSTIFICATIVA
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde." (André Maurois)
Em virtude da grande maioria dos alunos da rede Municipal de Educação não terem o hábito da leitura e a maioria dos pais por motivos diferentes não acompanharem o processo educacional de seus filhos,desenvolver o hábito da leitura é uma preocupação de todos e a coordenação Pedagógica do CAC que é um projeto que tem como missão principal:Buscar, com ensino e educação de qualidade, o desenvolvimento do intelecto, do senso crítico- literário, da criatividade e da integridade da pessoa na dimensão de sua vocação para o servir, servindo de ponte para as escolas na preparação sócio-educacional dos alunos.Criou o projeto CAC LEVANDO LEITURA com o apoio da Equipe de educadores do CAC da Secretaria Municipal de Educação –SEMED.
Este projeto proporcionará que pessoas da comunidade de toda faixa-etária e classes sócias possam desfrutar de um momento de leitura e nossa pretensão é que sintam-se motivados e dispostos a visitar a biblioteca de escolas e pública para degustar ainda mais o saber e o sabor dos livros, os quais serão selecionados para atender as diferentes faixa-etária dos leitores.
Será desenvolvido por educadores que acreditam que podemos fazer ainda muito mais para melhorar a educação do nosso município.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver hábitos de leitura para a formação de bons leitores, através de mobilização da comunidade escolar e suas adjacências, fazendo-os entender através da exposição que a leitura é uma necessidade de cada ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler;
Desenvolver a socialização e a criatividade;
Desenvolver o senso crítico e a criatividade;
Resgatar a nossa cultura e a nossa história;
Criar receptividade para a leitura do texto;
Desenvolvimento do gosto pela leitura, levando o aluno a fazer dela uma forma habitual de lazer;
Ampliação do universo vivencial do aluno;
Favorecer um espaço criativo e convidativo para os que se dirigirem à barraca: Levando Leitura.
METODOLOGIA
"A leitura engrandece a alma." (Voltaire)
Nossa proposta é implantar o Projeto CAC LEVANDO LEITURA ,fazendo uma exposição por mês em cada bairro da nossa cidade atendendo, neste primeiro momento, não somente os estudantes dos bairros como também a comunidade em geral.
O qual será desenvolvido através de:
Mobilização da comunidade, com faixas e convites nos principais meios de comunicação (TV,rádio e Carro de som)
Convite às escolas e creches situadas no bairro onde será exposta a barraca;
Seleção de acervo literário para as diferentes faixas de idade;
Aquisição da barraca onde será exposto o acervo;
Produções literárias e teatrais feitas pelos alunos acompanhados no CAC;
Contação de história;
Oficinas de leitura e produção de texto aos visitantes;
RECURSOS
DESPEZAS | ||
DESPEZAS | CUSTO em R$ | DOAÇÃO |
DIVULGAÇÃO( radio, TV e carro de som) | | SEMED |
BARRACA PADRONIZADA | 850,00 | |
ACERVO LITERÁRIO | | SEMED |
CARACTERIZAÇÃO DOS PERSONAGENS LITERÁRIOS | 280,00 | |
CONFECÇÃO DE LEMBRANÇAS (incentivos de leitura) | 200,00 | |
BAÚ LÚDICO | SEMED | |
TOTAL DAS DESPEZAS | 1.230,00 |
CRONOGRAMA DE EXPOSIÇÕES
ANO DE 2009 | |||||||||
AÇÕES/BAIRROS VISITADOS | MAR | ABR | MAI | JUN | JUL | AGO | SET | OUT | DDEZ |
Elaboração do Projeto | x | | | | | | | | |
Apresentação para os educadores do CAC e Equipe da SEMED | | X | | | | | | | |
Barraca CAC levando Leitura no Bairro Vilinha | | | 29 | | | | | | |
Barraca CAC Levando Leitura no Bairro Estrema | | | | 26 | | | | | |
Barraca CAC Levando Leitura no Bairro Canoeiro Pça do Mercado | | | | | | 28 | | | |
Barraca CAC Levando Leitura no Centro Pça Raimundo Simas | | | | | | | 25 | | |
Barraca CAC Levando Leitura no Bairro expoagra | | | | | | | | 31 | |
Barraca Levando Leitura- encerramento Pça do Mercado | | | | | | | | | 04 |
Avaliação
A avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de aprendizagem.
RESULTADO ESPERADOS
Melhora significativa da qualidade do ensino através da mobilização para o hábito da leitura, bem como a socialização e integração entre os educadores, educandos e comunidade envolvida.
dia 22 de Novembro: Celso Antunes no CAC
Confesso a vocês que fiquei maravilhada de um professor, escritor e educador sonhador como nós estivesse aqui no interior do estado do Maranhão conhecendo e apoiando uma ação tão nobre que a Secretaria de Educação está desenvolvendo.
Para nós que trabalhamos no CAC ouvir de um educador como Celso Antunes que nosso trabalho está ótimo é como ganhar o mais nobre dos prêmios, uma vez que conhece a realidade educacional de todo nosso pais como também de vários outros paises.Diante desta e de outras maravilhos que Deus está e continuará nos proporcionando só me resta convidar você que ainda não conhece o CAC , que se disponha um pouco do seu tempo para acompanhar o trabalho desta equipe que acredita que é possivel uma educação de qualidade na escola pública municipal.
Um abraço carinhoso,
Cristina Torres
A história do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.Finalmente,
a Quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, portanto procure ser consciente de cada ação.
(PAULO COELHO)
A Importãncia da Participação
...E nesta grande harmonia de conjunto, nesta constante busca do outro;Neste irresistível poema de sociabilidade;Nos situamos como gente.
Ninguém vive só...Situar-se como gente é abandonar a idéia do EU;A atitude do egoísmo para aderir ao NÓS, EU, VOCÊ, TODOS NÓS;Abertos, confiantes, construtivos, comunitários, sociais.
POR ISSO VOCÊ É IMPORTANTE NO NOSSO CONJUNTO!Por isso foi e será tão importante sua amizade, sua colaboraçãoNOSSO TRABALHO INTEGRAL.
(autor desconhecido)
Com carinho,
Cristina Torres
O TIRA TEIMA DO CONSTRUTIVISMO
É o nome pelo qual se tornou uma nova linha pedagógica que vem ganhando terreno nas salas de aula há pouco mais de uma década. As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para o amadurecimento e sistematização.
2. Em que distingue a pedagogia construtivista, em linhas gerais?
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como por exemplo, a memorização. Daí o termo construtivismo, pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas sim como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
3. Com base em que o construtivismo adota tais práticas?
Com bases nos estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980 ), a maior autoridade do século sobre o processo da inteligência e de aquisição do conhecimento. Piaget demonstrou que a criança raciocina segundo as estruturas lógicas próprias, que evoluem conforme as faixas etárias definidas, e são diferentes da lógica madura do adulto.Por exemplo: se uma criança de 04 anos ou 05 anos transforma uma bolinha de massa em salsicha, ela conclui que a salsicha por ser comprida tem mais massa do que a bolinha. Não se trata de um erro, como se julgava antes de Piaget, mas de um raciocínio apropriado a essa faixa etária. O construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança.
4. Piaget criou o construtivismo?
Nada mais falso. Ao contrário do que muitos imaginam, ele nunca se preocupou em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar os processos da inteligência. Outros especialistas é que se valeram de suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras.
5. De onde vem, então o construtivismo?
Quem adotou e tornou conhecida a expressão foi uma aluna e colaboradora de Piaget, a psicóloga Emilia Ferreiro. Nascida na Argentina em 1936 e que atualmente mora no México. Partindo da teoria do mestre, ela pesquisou a fundo e especificamente, o processo intelectual pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, batizando de construtivismo sua própria teoria.
6. Então é ela a autora da pedagogia construtivista?
Não. A exemplo de Piaget. Emilia se limitou a desenvolver uma teoria científica. Outros especialistas é que vem utilizando suas descobertas, assim como as de Piaget, para formular novas propostas pedagógicas. No começo o nome construtivismo se aplicava só a teoria de Emilia. Com o tempo passaram a ser chamada de construtivistas às novas propostas pedagógicas inspiradas em sua teoria, a própria teoria de Piaget e até mesmo pedagogias anteriores, porém compatíveis como a do educador soviético Lev Vigostsky (1896-1934).
7. O que a teoria de Emilia Ferreiro sustenta?
A pesquisadora aplicou a teoria mais geral de Piaget na investigação dos processos de aprendizado da leitura e d escrita entre crianças na faixa de 04 a 06 anos. Constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando se choca com a lógica do método de alfabetização. Em resumo, as crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. A teoria de Emilia abriu aos educadores a base científica para a formulação de novas propostas pedagógicas de alfabetização sob medida para a lógica infantil.
8. Qual a lógica infantil na alfabetização, segundo Emilia Ferreiro?
A pesquisadora constatou uma seqüência lógica básica na faixa de 04 a 06 anos. Na primeira fase a pré-silábica, a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada e se agarra a uma letra mais simpática para escrever.Por exemplo,pode escrever Marcelo como MMMMMMMouAAAAAAAA. Na fase seguinte, a silábica, já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela, COM pode ser a grafia de Mar-ce-lo, em que M =mar, C = ce, O = lo). Um degrau acima, já na fase silábico alfabético, mistura à lógica da fase anterior com a identificação de algumas silabas propriamente ditas. Por fim, na última fase a alfabética, passa a dominar plenamente o valor das letras e sílabas.
9. O construtivismo se aplica somente à alfabetização infantil?
Não. Ainda se encontra muito vinculado à alfabetização, porque foi por essa área que começou a ser desenvolvido, a partir da base teórica proporcionada por Emilia Ferreiro. Com tudo, práticas construtivistas devidamente adaptadas, já estão bastante difundidas até a 4 série do primeiro grau. A partir da 5 série, porém, quando cada disciplina passa a ser ministrada por um professor especializado, tais práticas são menos utilizadas, até pela relativa escassez ainda registrada de pesquisas teóricas equivalentes às de Emilia.
10. Por que o construtivismo faz restrições à prontidão na alfabetização infantil?
Com base nas teorias de Piaget e Emilia Ferreiro, os construtivistas consideram inútil a prontidão, ou seja, o treinamento motor que habitualmente se aplica às crianças com preparação do aprendizado da escrita. Para eles, aprender a ler e escrever, são algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis.
11. O aluno formado pelo construtivismo fica bom de raciocínio, com mais senso crítico, porém mais fraco de conhecimentos?
Não é bem assim. Os construtivistas insistem em que, embora o construtivismo enfatize o processo de aprendizagem, este não ocorre desligado do conteúdo: simplesmente não há como formar um indivíduo crítico e vazio. Portanto a aquisição de informações é fundamental.
12. Como o construtivismo transmite o conhecimento não passível de ser construído pelo aluno, como nomes de cidades ou de presidentes?
O construtivismo estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno. Evita afogá-lo com informações prontas e acabadas, mas quando necessário não hesita em valer-se da memorização. Neste caso, a professora deve escolher o momento oportuno e criar situações interessantes para transmitir esses conhecimentos fugindo assim da rigidez da prática tradicional.
13. O construtivismo requer mais atenção individual ao aluno do que outras linhas de ensino?
Sim, mas não com a obsessão que às vezes se imagina. Se o construtivismo admite que cada aluno tem o seu processo particular de aprendizagem, a professora deve conhecê-lo, acompanhá-lo e fazer as intervenções adequadas. Mas isso não quer dizer centralização total, ao contrário. O construtivismo valoriza muito o intercâmbio entre os alunos e o trabalho de grupo, em que a professora tem uma presença motivadora e menos impositiva.
14. Como a professora pode dar atenção individualizada em classes de 30 a 40 alunos?
O ideal é que as classes não sejam tão numerosas. Mas, de qualquer modo vale a alternativa de trabalhar com duplas ou trios, agrupando as crianças por habilidades parecidas ou opostas, a critério da professora. No construtivismo, a professora aproveita a individualidade de cada aluno para o enriquecimento do grupo.
15. Por que o construtivismo contesta o ensino dirigido?
Não é bem isso. O construtivismo considera a sistematização do ensino necessária, mas aplicada com bom senso e flexibilidade. Contesta, sim, que o currículo seja uma imposição unilateral.Uma camisa-de-força com etapas rígidas, sucessivas e inalteráveis. Não se aprende por pedacinhos, ms por mergulhos em conjuntos de problemas que envolvem vários conceitos ao mesmo tempo, afirmam os construtivistas.
16. Por que a alfabetização construtivista rejeita o uso da cartilha?
Primeiro, porque a cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem coisa que o construtivismo descarta. Segundo porque os construtivistas acham que a linguagem geralmente usadas nas cartilhas é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.
17. Por que o construtivismo faz restrições aos livros didáticos?
Pelo fato de a maioria deles apresentar o conhecimento em seqüência rígida, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização.
18. E ao ensino da tabuada?
O caso é diferente. A memorização é essencial para agilizar o cálculo mental, mas isso deve ocorrer após o aluno compreender o significado das operações aritméticas, com o a multiplicação. O que os construtivistas não aceitam é a memorização puramente mecânica conhecida como “decoreba”.
19. E a restrição ao ensino de regras gramaticais?
O construtivismo contesta que o ensino da gramática seja o meio para se levar o aluno a entender e dominar o processo de escrever corretamente. Isso se adquire praticando a escrita, mesmo com erros gramaticais. As regras identificam certas irregularidades da língua, mas para entendê-las é preciso tê-las percebido na prática.
20. Por que o construtivismo, em geral, não aceita o uso de fórmulas como as de matemática e as de sintaxe?
Não é que não aceite. A restrição é ao ensino de fórmulas com se fossem os conteúdos, pois elas não passam de esquemas sintéticos muito mais abstratos. A fórmula, em si mesma, não é o núcleo do conhecimento mas aquilo que o sustenta.
21. Qual é o papel da professora no construtivismo e em que difere do ensino tradicional?
Em vez de dar a matéria, numa aula meramente expositiva, a professora organiza o trabalho didático pedagógico de modo que o aluno seja o co-piloto de sua própria aprendizagem. A professora fica na posição de mediadora ou facilitadora desse processo.
22. O que é necessário para ser uma boa professora construtivista?
Mentalidade aberta, atitude investigativa, desprendimento intelectual, senso crítico, sensibilidade às mudanças do mundo combinado com a iniciativa para torná-las significativas aos olhos dos alunos e flexibilidade para aceitar a si mesma em processo de mudança continua. Ela precisa dar mais de si e precisa estar o tempo todo se renovando para sustentar uma relação com os alunos que não se baseia na autoridade mas na qualidade.
23. A professora construtivista precisa de uma orientadora pedagógica?
Sim. A orientadora é importante, não para tutelar a professora, mas para servir deinterlocutora com quem ela passa a refletir sobre a sua prática.
24. É possível ser construtivista em uma escola tradicional?
Em geral, o projeto pedagógico de uma escola tradicional não favorece nem leva em conta o trabalho de um professor que resolva tocar em outro tom. Embora seja difícil manter uma proposta individual num ambiente alheio a mudanças, há muitos casos assim. Além disso, deve-se considerar o fato de que é difícil uma escola passar a ser construtivista num só golpe. Isso ocorre de maneira paulatina, até porque o construtivismo do mesmo modo que respeita os processos de transformação por que passam os alunos, também deve respeitar os das próprias professora.
25.Existem manuais que ensinem a ser construtivista?
Manuais com tudo mastigado não. M as não falta material de apoio para que a professora comece a olhar seu trabalho de outro modo. O fundamental, de qualquer maneira é a prática. Calcula-se que são necessários ao menos dois anos de prática em classe reforçada por reuniões semanais com outros colegas, para tornar-se uma boa professora construtivista.
26. Existem cursos que ensinem a ser construtivista?Algumas instituições promovem cursos de extensão ou especialização, seminários, palestras e reuniões de estudo com essa finalidade. Mas atenção nesses cursos não se ensina a ser construtivista. Neles se discute a prática da professora, de modo que ela ganhe elementos para encontrar seu próprio caminho, mais ou menos como depois irá fazer em relação ao aluno.
27. Quais s vantagens do construtivismo sobre outras linhas de ensino?Procura formar pessoas de espírito inquisitivo, participativo e cooperativo com mais desembaraço na elaboração do próprio conhecimento. Além disso, o construtivismo cria condições para um contato mais intenso e prazeroso com o universo da leitura e da escrita.
28. Quais as desvantagens do construtivismo em relação às outras linhas de ensino?Sendo uma concepção pedagógica nova e flexível, não oferece a professora instrumentos tão seguros e precisos com respeito ao seu trabalho diário. Ainda há muito por sistematizar, admitem os construtivistas.
29. As outras linhas de ensino não podem formar alunos tão bem ou mesmo melhor que o construtivismo?Em termos de quantidades de conhecimento sim. Quanto à qualidade do conhecimento, dificilmente, pois o construtivismo desperta no aluno um senso de autonomia e participação que não é comum em outras linhas pedagógicas, sustentam os construtivistas.
30. O construtivismo forma o estudante com mais ou menos rapidez que outras linhas de ensino?O construtivismo não dá exagerada importância a prazos rígidos. Na alfabetização construtivista, estima-se que um aluno do meio rural, que nunca viu nada escrito, precisa de dois a três anos para chegar a ler e escrever com eficiência. Já no meio urbano, um aluno de 07 anos que convive intensamente com a escrita leva algo em torno de 01ano e meio. Comparativamente, no ensino convencional, a maioria das crianças é capaz de soletrar e formar palavras em um ano o que os construtivistas contudo, não consideram alfabetização.
31. Como a escola construtivista lida com a ansiedade de pais que percebem seus filhos atrasados em relação a crianças de outras escolas?Aproximando os pais da escola tenta-se demonstrar a eles quais as diferenças desta nova concepção de trabalho comparando-a com o ensino tradicional. Pode não se tratar propriamente de um atraso no sentido de deficiência no aproveitamento, mas de um outro ritmo de aprendizado que ao final do ano vai resultar numa vantagem qualitativa.
32. Um aluno formado exclusivamente dentro dos moldes construtivistas pode competir em igualdades de condições em vestibulares e concursos públicos?A resposta é arriscada, pois ainda há muito poucos alunos formados exclusivamente pelo construtivismo em idade de vestibular não há pesquisas conhecidas a respeito.
33. O construtivismo permite que os pais ajudem os filhos nas tarefas de casa?Ponto polemico. Alguns admitem que sim: se o jeito de ensinar dos pais for diferente do da escola, a criança tem a vantagem de dispor de outra forma de aprender. Outros, contudo, sustentam que a tarefa de casa é para ser realizada pelo aluno. A vantagem aí, seria ele ter chance de experimentar uma situação rara para ele na escola. Uma vez que a maioria das atividades em classe é realizada em grupo.
34.Como é a avaliação do aluno no construtivismo?O aluno é permanentemente acompanhado, pois a avaliação é entendida como um processo contínuo, diferente do sistema de provas periódicas do ensino convencional. Segundo os construtivistas, a avaliação tem caráter de diagnóstico-e não de punição de certo ou errado de exclusão. Além disso, a própria professora também se auto-avalia e modifica seus rumos.
35. Em que difere a prova construtivista?Ela tem peso menor que no ensino tradicional. Não é o único indicador do rendimento do aluno que também é avaliado pelo desempenho rotineiro em classe. Além do mais, a prova não é uma peça estranha ao grupo elaborada fora da aula por um especialista geralmente a coordenadora. Tal responsabilidade cabe à própria professora que leva em conta aquilo que já foi efetivamente trabalhado na sala de aula.
36. O que significa o erro do aluno?É tomado como valioso indicador dos caminhos percorridos por ele para chegar até ali. A professora não está tão preocupada com o acerto da resposta apresentada pelo aluno, mas sobretudo com o caminho usado para chegar a ela. Em vez de ser um mero tropeço, o erro passa a ter um caráter construtivo isto é, serve como propulsor para se buscar a conclusão correta.
37. O construtivismo não corrige o erro do aluno?Corrige, mas sempre tomando o cuidado de que a correção se transforme numa situação de aprendizagem e não de censura. Por exemplo, no início do ano a professora pede aos alunos que escrevam um texto e guardem o material corrigido. No fim do ano, pede uma nova redação sobre o mesmo tema. Então, junto com os alunos, compara os dois trabalhos, ressaltando os progressos ocorridos. No ensino tradicional o erro deixa menos vestígios no caderno do aluno, pois é corrigido, apagado à medida que aparece.
38. O construtivismo reprova?Sim, quando o aluno se encontra em tal atraso em relação ao resto da turma que faz passar de ano seria lançá-lo numa situação muito desagradável. De qualquer modo, tenta-se evitar que a criança viva a reprovação como um atestado de sua incapacidade ou como castigo por não ter aprendido.
39. Os alunos transferidos de uma escola construtivista para outra, não construtivista, acompanham mal a nova turma?Os construtivistas não reconhecem a existência deste fenômeno mas especulam que poderia tratar-se de uma pura e simples questão de adaptação e não despreparo. Os alunos podem achar a nova escola desinteressante, não gostar da postura da professora ou estranhar os métodos de avaliação.
40. O aluno educado no construtivismo é mais sujeito a cometer erro de português?No início do construtivismo isso ocorria com freqüência porque os professores se preocupavam mas com o conteúdo do texto do que com a ortografia-falha que passaram a corrigir nos últimos 05 anos.
41. Por falta de treinamento motor (prontidão) as crianças alfabetizadas no construtivismo acabam fracas de caligrafia?O construtivismo sustenta que não pois o treinamento dela se faz à medida que vão escrevendo. Algumas escolas chegam ainda a lançar mão do velho caderno de caligrafia como no ensino tradicional quando a criança tem letra ruim.
42. O construtivismo desestimula a competição entre alunos?Sim, pois uma de suas linhas mestras repousa justamente na cooperação entre eles. No entanto pondo de lado a competição o construtivismo investe no desfio pessoal como motivação para criança ir sempre avante nas trilhas do conhecimento.
43. A sala de aula numa escola construtivista é mais barulhenta e agitada do que a tradicional?Em termos. O que ocorre é que as crianças não são passivas, mas sim estimuladas a participar, dizem os construtivistas.
44. As crianças não tendem a ficar indisciplinadas, malcriadas e incapazes de ouvir o outro em conseqüência de uma educação construtivista?Caso elas tendam à indisciplina e ao desrespeito à outra pessoa, seja colega ou professor, terá falhado um dos pilares do construtivismo, argumentam seus praticantes, pois o que enfatiza é justamente a reciprocidade na fixação de regras, no escutar e no ouvir ns direitos e deveres, nos princípios básicos da cidadania e da democracia.
45. O professor construtivista deixa os alunos fazerem o que bem entendem em classe?Não. A sala de aula é um espaço com regras de funcionamento e de convivência. O superliberalismo pedagógico destoa das concepções do construtivismo.
46. O construtivismo pune alunos indisciplinados?
Sim, porém o caráter dessa punição dentro do possível, deve ser, digamos, construtivo deve buscar reciprocidade e a reparação.. Por exemplo, se uma criança rasga um livro, deve consertá-lo. De tal modo em casos mais graves admite-se até a tradicional suspensão.
47. Como o construtivismo se espalhou?
As bases teóricas foram estruturadas na primeira metade deste século, com o Piaget e os psicólogos soviéticos entre eles os quais Lev Vigostsky é o mais divulgado no Brasil. As pontes para a prática pedagógica se consolidaram com a Emilia Ferreiro e seus colaboradores, a partir do final da década de 70. Na década seguinte, o construtivismo se disseminou na América latina principalmente na Argentina e no Brasil. As experiências brasileiras mais expressivas foram registradas nas redes municipais de Porto Alegre e de São Paulo, assim como no ciclo básico (as duas primeiras séries) da rede estadual paulista.
48. O construtivismo passou por mudanças desde que começou a ser adotado no Brasil?
Sim. A fase inicial em que o aluno era deixado muito solto, como se a professora não estivesse na sala de aula (prática espontaneísta ) está superada. Hoje se quer do professorUma atuação firme e planejada ( prática intervencionista ). No geral, contudo, o núcleo pedagógico do construtivismo permanece inalterado.
49. A interdisciplinaridade tem alguma relação com o construtivismo?
Sim, embora a interdisciplinaridade seja uma prática pedagógica autônoma anterior ao construtivismo. Como nenhum professor, por mais ampla que seja a sua formação pode dominar todos os conhecimentos envolvidos na tarefa de lecionar, o trabalho interdisciplinar é recomendado por todo e qualquer nível.
50. É feio não ser construtivista?
Não, absolutamente. Feio é não ser autêntica e não se preocupar em dar o melhor aos alunos, seja de si mesma, seja das múltiplas áreas do conhecimento. Feio, enfim, é ser má professora.
AS ESPECIALISTAS CONSULTADAS
Esther Pillar GrossiMarilia DuranSolange Jobim e SouzaSônia Maria BarreiraMaria das graças de Castro Bregunci
REPORTAGEM EXTRAÍDA DA REVISTA NOVA ESCOLAMarço de 1995
Relatório anual 2008-CAC
“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”. John Dewey
Durante o período acima especificado, foi desenvolvida várias ações que nortearam o atual funcionamento do Centro de Acompanhamento do Contraturno-CAC, objetivando a construção de uma base pedagógica/conceitual, para a dinâmica operacional da Proposta de Implantação do Centro que atende alunos de sete escolas sediadas no bairro canoeiro.
Em ordem cronológica foram realizadas as seguintes ações:
FEVEREIRO
Foi-me apresentado o desafio de coletar dados e experiências de estados que têm Centros de Apoio às Escolas no Contraturno escolar .Foi uma tarefa desafiadora mais como todo educador é movido a desafios aceitei e descobri que no estado do Paraná funciona o CIC (Centro Integrado no Contraturno), no estado do Goiás e Tocantins também estão começando a implantar.
Reuniões de estudo foram organizadas pela SEMED para estudos e socialização das pesquisas feitas.
Março
· Apresentação verbal da Proposta aos diretores e professores;
· Triagem nas escolas para selecionar os alunos com dificuldades de aprendizagem das escolas Caminho do Futuro,Ferreira Lima ,Pedro Santana,José Rodrigues da Costa,Professor Hilton Nunes e São Francisco de Assis.
ABRIL
· Apresentação da Proposta à equipe técnica para ser apreciada pela Secretária de Educação;
· Procurar um espaço físico adequado às necessidades da proposta;
Maio
Os diretores e professores estavam anciosos e cobravam o tempo todo este espaço que foi anunciado no mês de março, daí uma questão nobre que teria que ser resolvida o mais rápido possível.
Como esta ação de acordo com o tempo previsto no PAR só deveria ser iniciada em agosto, voltamos nas escolas apresentando a proposta para a comunidade escolar deixando claro o compromisso de todos no processo de ensino.
Junho
· Confecção de matérias pedagógicos; elaboração de termo de compromisso docente.
· Locação do espaço e adaptações ;
· Acompanhamento da obra de perto para que tudo fosse feito para uma maior comodidade para o aluno;
· Organização do documentos dos alunos a serem encaminhados por cada escola;
Julho
· Formação do quadro funcional do CAC
· Palestras com os educadores estudando a Proposta e assinando o termo de Compromisso do Educador.
· Elaboração do folder com o histórico da Proposta.
Agosto
· Aquisição dos recursos como:mesas, cadeiras,TV, aparelho de DVD,microsistem,mimeógrafo,armários e prateleiras.
· Decoração voltada para a leitura, sou grata ao Fabio Crisóstomo pela colaboração que nos ajudou de forma incansável em fazer de uma simples casa um ambiente de leitura e aconchego.
· Apresentação da Proposta e do espaço aos representantes da UNDIME que ficaram encantados com o espaço ainda sem está funcionando com os alunos.
· Apresentação do espaço para os pais dos alunos e palestras nas escolas com os pedagogos e diretores a cerca da metodologia aplicada no CAC.
· Inauguração do Centro de Acompanhamento do Contraturno com a presença da família dos alunos, diretores, professores,secretária de educação e equipe pedagógica da SEMED.
Cada turma têm 15 alunos, sendo duas no turno matutino e três noturno vespertino.
Setembro
· Apresentação do espaço para as escola enfocando a sala de literatura que tem estrutura para receber alunos de todas as escolas do município desde que agendado com antecedência;
Parcerias: Uma forma de convidar os empresários para ser parceiros neste trabalho fizemos um Coquetel de apresentação do CAC para os futuros colaboradores, onde teve a presença de empresários e representantes da comunidade.
Na oportunidade foi apresentada a proposta em data show e os convidados falaram da grande importância de trabalhos como esse para nosso município, fizeram mensões honrosas ao Prefeito Mercial por uma ação de cunho educacional e ao mesmo tempo social. Adquirimos alguns objetos de doações como máquina fotográfica,prateleira,bolas de futebol,ventiladores e um armário;ficando algumas doações para o ano de 2009.
Os alunos por nós recebidos eram crianças com vários tipos de necessidades e foi fácil detectar quais os alunos que tinham problemas que dificultavam a aprendizagem como: Falta de acompanhamento da família, problemas de visão e carência de afeto e de amor. Foi difícil para todos os educadores,uma vez que estávamos com alunos de várias escolas e setores do bairro canoeiro em uma mesma sala com a mesma necessidade,mas com determinação e força de vontade a cada semana nos alegrávamos com o desempenho dos alunos.
Cada aluno passou a ser querido por nós e usamos uma metodologia específica para cada situação,onde nosso foco central não deixasse de acontecer.
Outubro
· As atividades do CAC seguem uma metodologia que prioriza o conhecimento da leitura e os valores.
· Foi criado e desenvolvido o projeto livro jumbo com os alunos da terceira e quarta série.
· As escolas Ezon Moreira Feraz,Hilton Nunes e Sagrada Família planejavam atividades no CAC com os alunos e desenvolviam as aulas na sala de literatura.
· Desenvolvido o projeto lendo com a família onde os alunos levam para casa
um livro para que um adulto da família leia a noite para todos.
· Reuniões de pais quinzenalmente para apresentar o relatório do desempenho de cada aluno e palestra com uma agente de saúde mostrando a importância da saúde da família.
NOVEMBRO
· Oficina de Contação de estórias com a Pedagoga voluntária Lisânia Chaves, na primeira semana ;
Foi um mês de grandes conquistas para a equipe do CAC,no dia 20 recebemos toda a equipe da Empresa Big Pão que fez uma ação voluntária oferecendo lanche, brincadeiras e prêmios para as os toda a comunidade escolar do CAC.Na oportunidade a dona da Empresa parabenizou o município pela iniciativa e fez voto de sucessos no novo mandato do nosso prefeito.
As conquistas continuam no mês de novembro e no dia 22 recebemos a visita do grande educador Celso Antunes que não regrou adjetivos para definir o CAC e deixou no nosso livro de visitas a seguinte frase “ neste lugar descobri um Brasil de sonhos,tudo é leitura e eu não poderia deixar de estar aqui.É um lugar de encantamento.”
DEZEMBRO
Iniciamos o mês com o depoimento dos diretores e pais que nos surpreendem cada dia quando visitam o Centro para agradecer, pois afirmam que seus filhos mudaram a conduta,a higiene e o principal estão lendo.Para nós que Coordenamos e atuamos junto aos professores é motivo de glória por poder contribuir com cada aluno aqui encaminhado.
Os professores que outrora vinham até mim pedir ajuda, hoje estão realizados com o desenvolvimento de cada aluno.Não é salário que implica numa boa prática pedagógica e sim amor ao que se faz.
Recebemos para um café da manhã uma equipe que foi encaminhada para Grajaú com o intuito de descobrir quais as metodologias usadas pelo município para elevar o IDEB em tão pouco tempo. Um momento impar e não poderia deixar de selar com chave de ouro a presença do nosso Prefeito Mercial,secretários e nossa Secretária Ione sempre presente neste Centro.
· Organizamos um bazar de usados para a comunidade escolar do CAC, foi uma maratona de coleta de doações, mas conseguimos através de visitas às pessoas de bom coração arrecadar muitas coisas úteis para a comunidade.
· As crianças do CAC não poderiam deixar de agradecer aos voluntários e colaboradores por tanta ajuda e desenvolvemos um projeto de cartões de natal feitos pelos alunos para agradecer aos nossos colaboradores.
· No dia 19 recebemos a Empresa TORRES que nos ajudou a oferecer uma tarde de natal avivando o espírito natalino a empresa doou brinquedos para todas as crianças e visitantes da tarde de natal.
Estamos sempre festejando o avanço de nossos alunos e não poderíamos encerrar o ano sem uma confraternização entre educadores para brindar o quanto Deus foi e é maravilhoso para conosco e planejar as ações de 2009
Enceramos o ano de 2008 com uma frase de Monteiro Lobato “ Um pais se faz com homens e livros”,mas modificada,pois entendemos que Um pais se faz com homens, livros e muito amor.
Cristina Torres
Grajaú 19 de dezembro de 2009